Fonoaudióloga, pesquisadora betinense e proprietária da Clínica Multidisciplinar Moendy, Jaqueline Batista, teve seu projeto de relato de experiência "Intervenção Multidisciplinar em Grupos Terapêuticos para Crianças e Adolescentes com Transtornos do Neurodesenvolvimento e Transtornos de Aprendizagem", premiado como melhor trabalho científico no terceiro Simpósio de Autismo na Atualidade, ocorrido entre os dias 15 e 17 de novembro, em Belo Horizonte.
Jaqueline escreveu o artigo, em colaboração com a equipe da Associação dos Servidores Municipais de Betim (Asmube), com base no Programa Infanto Juvenil, trabalho que realiza na entidade por meio de uma parceria com sua clínica. O projeto consiste em uma intervenção multidisciplinar em grupos terapêuticos, com o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades em crianças e adolescentes com idades entre 4 e 14 anos, que possuem transtornos do neurodesenvolvimento e dificuldades de aprendizagem, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), transtornos de aprendizagem, transtorno no desenvolvimento da linguagem, entre outros.
O relato foi escrito a partir do tratamento de cerca de 25 pacientes, que consiste em acompanhamentos com fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, psicopedagogia, psicomotricidade, musicoterapia e arteterapia. “Ao entrar no programa, as crianças e os adolescentes podem participar de vários grupos terapêuticos, de acordo com suas dificuldades. E, ao longo desse projeto, também fazemos um acompanhamento com as famílias, para direcioná-las da melhor forma”, contou Jaqueline.
A premiação consiste na validação científica do artigo, que, em breve, será publicado na Revista Autismo. “Estou muito feliz com este acontecimento marcante na minha trajetória como terapeuta e pesquisadora. Este prêmio é um reflexo do trabalho multidisciplinar realizado em parceria com Asmube, e fruto do empenho de uma equipe de profissionais que atuam com dedicação, responsabilidade e amor. O caminho para a inclusão é contínuo e exige comprometimento, mas cada passo reforça a importância do que fazemos”, finalizou Jaqueline.