Quem ainda quiser doar itens para a prefeitura encaminhar até as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul deve fazê-lo até esta sexta (17), às 17h, quando se encerra o prazo de recebimento das doações nos 12 pontos de coleta disponibilizados pelo município.
Uma equipe da Superintendência de Defesa Civil está no Estado do Sul avaliando as principais necessidades das famílias afetadas. Até o momento, segundo balanço do órgão municipal, já foram recebidas mais de 7.000 peças de roupas e 1.000 litros de água, além de outros itens que marcam a solidariedade dos betinenses ao povo gaúcho.
A orientação da Defesa Civil é que as novas doações privilegiem os itens mais demandados no momento, que são água, colchões, cobertores e alimentos não perecíveis, devido à chegada do frio à região. Para quem for doar roupas e calçados, é importante que estejam em bom estado de conservação, limpos e separados por tamanho, facilitando a logística e o trabalho dos voluntários.
“A nossa Defesa Civil permanece em contato com as equipes que estão nos locais para entender quais são as necessidades no momento e, sobretudo, para não sobrecarregar o sistema de ajuda humanitária. Nos colocamos à disposição para ajudar no tempo que for necessário. Para a população que queira doar, é importante contribuir com alimentos não perecíveis e colchões”, explica a superintendente de Defesa Civil, Suellen Reis.
Mais reforço técnico
Após a ida a engenheira civil Cléria Aparecida Moreira, a Defesa Civil de Betim disponibilizou mais um reforço técnico, nesse domingo (12), enviando a geóloga da Defesa Civil de Betim, Priscila Stefany, para se integrar ao Núcleo de Riscos Geológicos, formado por engenheiros da Defesa Civil de diferentes municípios e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). O grupo foi direcionado para o município de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, para avaliar os locais com ocorrências de deslizamento de terra.
As equipes estão realizando levantamentos de itens necessários para os municípios com foco no restabelecimento e na reconstrução, como número de pontes, avenidas, casas danificadas, bem como locais que necessitam de reforço na limpeza urbana para liberar o acesso aos pontos afetados.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até essa terça (14) maio, havia cerca de 77 mil pessoas em abrigos e mais de 530 mil desalojados no Estado. O número de mortos chegou a 149.