Escola Clóvis Salgado inaugura usina fotovoltaica e biblioteca

A Escola Municipal Clóvis Salgado, no Angola, vai contar com duas importantes novidades. Nesta sexta-feira (27), às 14h, serão inauguradas na unidade de ensino uma usina fotovoltaica e uma biblioteca.

A biblioteca era um anseio antigo da comunidade escolar, já que o antigo espaço era pequeno e não atendia plenamente as necessidades dos alunos e dos professores. A nova sala tem cerca de 130 m² e conta com dois depósitos para armazenar materiais didáticos, um banheiro para uso dos funcionários e capacidade para guardar dez mil livros, proporcionando mais conforto aos 791 alunos matriculados nos turnos da manhã e da tarde. O custo da obra foi de R$ 376.425, oriundos de contrapartida com a iniciativa privada.

Já a entrega da usina faz parte dos investimentos do governo municipal na geração de energia limpa, “trazendo economia aos cofres públicos e benefícios ao meio ambiente”, segundo a administração municipal.

Esta será a primeira das 39 usinas que estão sendo implementadas em prédios ligados à educação municipal. O objetivo, de acordo com a prefeitura, é contemplar as 70 unidades escolares e os 30 Centros Infantis Municipais da rede pública de ensino da cidade. “A previsão de investimento total com as instalações é de R$ 7 milhões. Todo o montante que custeará as aparelhagens é fruto de parceria com o Projeto Mãos Dadas, do governo estadual”, frisou o Executivo.

Outras instalações da administração municipal também foram equipadas com painéis de energia fotovoltaica. Em junho deste ano, o Centro Administrativo Papa João Paulo II e outros dez prédios passaram a ser alimentados pela energia proveniente da luz solar. 

“A transição da fonte de energia consumida pelas edificações possibilitará uma economia mensal de R$ 130 mil aos cofres municipais. A obra de instalação dos painéis foi realizada com recursos próprios, gerados a partir da economia decorrente da substituição de lâmpadas incandescentes por luminárias de LED pela prefeitura em 99% do território de Betim. As intervenções tiveram início em 2021 e foram coordenadas pela Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito (Ecos)”, concluiu o município.