VIOLÊNCIA

Mulher é morta a tiros dentro de casa, no Pingo D’Água

Vizinhos disseram que ela era namorada de traficante que está preso

Por Iêva Tatiana

Publicado em 20 de abril de 2025 | 15:32

 
 
Polícia Militar foi chamada pelo proprietário do imóvel em que a vítima morava Polícia Militar foi chamada pelo proprietário do imóvel em que a vítima morava Foto: Videopress Produtora

Uma mulher de 33 anos foi morta a tiros dentro de casa, no bairro Pingo D’Água, nesse sábado (19 de abril). A Polícia Militar (PM) informou que o corpo foi encontrado por uma amiga dela, que tinha ido buscar um par de sandálias e não foi atendida. Ao empurrar a porta da sala, ela encontrou a vítima sentada no chão, encostada no sofá, ensanguentada e aparentemente já sem vida.

A amiga chamou um vizinho, que também é proprietário das 15 casas construídas no mesmo lote, inclusive a que a vítima morava. O homem acionou a polícia e uma equipe do Samu, que confirmou o óbito. 

O responsável pelos imóveis contou aos militares que ouviu o som de tiros durante a madrugada, por volta de 1h, mas não deu importância. Ele afirmou também que, embora haja câmeras de segurança no local, as imagens não são armazenadas. 

Ainda de acordo com a PM, uma irmã da vítima esteve no endereço e fez a identificação dela. Já a perita da Polícia Civil que compareceu à cena do crime identificou quatro perfurações de arma de fogo com saída pelas costas e recolheu dois projéteis de calibre 38. O corpo foi levado para o Posto Médico-Legal da cidade.

Suspeitas

Moradores da região, que pediram para não ser identificados por temerem represálias, contaram aos policiais que a mulher assassinada namorava um traficante que está preso e era obrigada a visitá-lo para levar drogas. 

Segundo os relatos, o homem trabalha para outro traficante, que já foi visto na casa da vítima algumas vezes. De posse dos apelidos da dupla apontada pelos vizinhos, os militares confirmaram no sistema a existência de um detento e de um suspeito com passagens policiais com as características passadas pelas testemunhas.

O caso, agora, será investigado pela Polícia Civil.