Moradores do Vianópolis, em Betim, denunciam obra malfeita da Copasa

Moradores do Vianópolis reclamam de obras malfeitas pela Copasa após a companhia ter iniciado a ampliação o Sistema de Esgotamento Sanitário na região, há cerca de três meses. Segundo eles, embora o serviço ainda não tenha sido concluído, nas vias em que já foi executado, a reconstituição de parte do asfalto está abrindo buracos e gerando transtornos para a população. 

Uma das moradores indignadas com o cenário é a empresária Geisa Paula Nogueira. Segundo ela, a pavimentação no bairro antes das obras estava de qualidade. Contudo, após as intervenções, o asfalto está cedendo em quase todos os pontos em que o serviço da Copasa foi executado.

“A Copasa não sabe fazer asfalto. Antes de os buracos se abrirem, viu que a obra estava ruim, porque eles não prepararam a terra direito? Logo após a obra, o asfalto começou a afundar, e, com a chuva, a situação piorou. Estamos até fazendo um abaixo-assinado para cobrar da empresa providências”, revelou a empresária.

Morador da rua Papoula, também no Vianópolis, há 47 anos, Adair José Veloso afirmou que a Copasa “destruiu” o asfalto na região por causa das obras de instalação da rede de esgoto e cobrou da companhia que a pavimentação seja refeita.

“As ruas aqui agora estão muito estragadas. Fizeram um remendo malfeito no asfalto, e, agora, está tudo afundando. Fora que o asfalto que aplicaram não está nivelado. Aí ficou tudo parecendo um quebra-molas. Quando a gente passa de carro, ele fica pulando. Fora as crateras que se formaram. Está sendo um transtorno enorme pra gente. O bairro inteiro está destruído. Precisamos que alguém tome uma providência”, cobrou Veloso. 

Posicionamento

A Copasa informou, em nota, que enviará uma equipe para fazer uma avaliação nas áreas de intervenção da empresa na região e, caso seja constatada situação pontual de danos nos pavimentos, irá programar a manutenção nos locais.

A companhia esclareceu que a primeira etapa das obras de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário na região, que têm um investimento na ordem de R$ 40 milhões, visa implantar 78 mil m de redes de esgoto, 2.500 ligações e uma estação elevatória. A previsão de conclusão é no segundo semestre de 2026.