No atentado a Donald Trump, se encontram algumas situações perturbadoras e que nos obrigam a várias reflexões.
Eu sou um adepto das teorias místicas dos Vedas e de outras “sagradas” orientais, ainda de enunciados bíblicos e de filósofos sábios. Não existe o “acaso”; tudo, apesar de ser misteriosamente velado, segue uma lógica construída no passado e voltada a determinar o futuro. Percebe-se que, num universo em expansão, existe um mecanismo perfeito que mantém trilhões de astros em seus lugares movendo-se harmonicamente. Na mitologia grega, retratam-se os deuses do Olimpo descendo no meio dos feitos humanos. As religiões atribuem a “Deus”, ilimitado e infalível, o controle da humanidade. Verdade que deu o livre-arbítrio e a responsabilidade de determinar o curso, mas não a livrou da lei universal e de suas consequências.
O profeta Daniel explicou que Deus entregou dotes especiais ao rei-governante Nabucodonosor “a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens” (Daniel 4:17). No tiro contra Trump, teve participação divina?
A dinâmica do atentado tem características milimétricas e cirúrgicas. O que era para matar e tirar da história um candidato não foi permitido, e de troco, com apenas uma pontinha de orelha perdida, gerou-se uma vantagem eleitoral para a vítima retornar ao comando da maior potência mundial.
Trump assumiu a figura de “mártir” com que nunca sonhou, mesmo que muitos tentassem interpretar o acontecimento como uma farsa. Impossível, hoje, dar essa conotação: o atirador queria matar Trump com um fuzil de calibre de extrema letalidade e de uma distância da qual acertar um alvo humano e abatê-lo com um fuzil de calibre de 5,56 mm é considerado fácil.
Mesmo transpassando o tórax, o estrago seria fatal.
No vídeo do atentado, nota-se Trump se agachar quando é alvejado na orelha, e as imagens registram uma pequena nuvem, quase um sopro, de matéria orgânica removida pela bala no momento que raspa a orelha dele.
O atirador, posicionado no telhado de um galpão a cerca de 120 m de distância, na lateral direita do palanque de Trump – fora do círculo de proteção do candidato –, escolheu atirar exatamente quando o ex-presidente, ao discursar, se encontrava persistente em posição frontal ao atirador – olhando em direção a ele.
Isso diminuiu para o atirador o tamanho do alvo, pois a largura frontal do crânio é cerca de dois terços (100/110 mm) menor que a profundidade lateral craniana de um homem (150/160 cm). Ainda considerando o tórax (300 mm), a diferença chega a ser três vezes maior. Disso se deduz que, se o alvo tivesse sido o meio da lateral da cabeça (maior), mesmo com o desvio (60 mm), teria atingido uma área letal de Trump. Ele estaria morto e os Estados Unidos da América já teriam excluído a hipótese de ele retornar à Presidência.
A escolha do atirador em relação ao alvo foi a mais difícil, a que apresentava mais risco de insucesso, apenas 60 mm. Esses milímetros resultaram no fracasso do seu atentado. Tivesse ele escolhido exatamente a ponta da orelha em posição lateral, ou o meio do peito, Trump não sairia com as próprias pernas do palanque.
Provavelmente um sentimento malresolvido (ódio) tomou o frio atirador quando decidiu acertar Trump entre os olhos, a 120 m de distância, e não na lateral mais ampla. O direcionamento do fuzil, por um erro de milésimos de milímetros, determinou um rumo oposto ao que ele desejava.
Nota-se ainda que acertou a presumível coordenada vertical (altura do meio dos olhos) e falhou apenas 60 mm na horizontal.
Segundo o sábio que consultei, o desvio para a ponta da orelha e o esguicho de sangue têm um nítido significado de ensinamento e lição divina. Trump tinha que viver.
A lei do retorno, nesse caso, imediato.
O tiro não matou o que se pretendia, mas aumentou as possibilidades de vitória de Trump nas eleições e ainda provocou a morte quase instantânea do atirador. Milésimos de milésimos de segundos e de espaço transformando morte em vida e vida em morte.
Na realidade, a história pode ser escrita por sutis detalhes, em que o homem é feito de boneco com um consentimento Superior. Aqui no Brasil, temos o recente caso de Jair Bolsonaro em Juiz de Fora.
É isso que se nota e no que, pessoalmente, acredito.