Curto-circuito

Incêndio destrói loja de equipamentos de proteção em Betim

Segundo o Corpo de Bombeiros, 17 militares atuaram no combate às chamas, que ficaram concentradas no segundo pavimento de um prédio de três andares

Por Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2022 | 12:40
 
 
Interdição na rua foi providenciada pela Transbetim; já a da marginal da rodovia, pela Polícia Rodoviária Federal

Uma loja de equipamentos de proteção individual (EPIs) foi completamente destruída por um incêndio no fim da manhã desta terça-feira (29), no bairro Santo Antônio, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A edificação fica na esquina da rua Cristália com a alça da BR-381 que dá acesso ao bairro Jardim Teresópolis. Não houve vítimas.

Como a estrutura do prédio foi bastante danificada, a Defesa Civil do município recomendou aos militares do Corpo de Bombeiros que fizessem o combate às chamas sem entrar no imóvel. O tenente Gustavo Bernardes informou que o fogo ficou concentrado apenas no segundo pavimento, onde funcionava a loja (o primeiro e o terceiro andares são residenciais). “Segundo relatos do responsável pelo local, o incêndio iniciou a partir de um curto-circuito em uma tomada”, frisou o tenente. “Foram gastos aproximadamente 5.000 litros de água, uma quantidade não tão elevada, uma vez que se evitou utilizar muita água para que não acontecesse um choque térmico, o que poderia causar um dano estrutural maior à edificação”, frisou o tenente.

Por conta do risco de a estrutura colapsar, seis famílias (incluindo duas que vivem no próprio prédio atingido pelo fogo) precisaram ser retiradas de casa. “Houve ainda impacto no trânsito, em duas vias: a lateral, rua Cristália, vai ficar interditada, e uma alça que dá acesso à BR também”, ressaltou a vistoriadora técnica da Defesa Civil municipal, Hellen Ramos.

A interdição na rua foi providenciada pela Transbetim. Já a da marginal da rodovia, pela Polícia Rodoviária Federal.

Segundo Hellen, nesta quarta-feira (30), uma equipe vai retornar ao local para fazer uma avaliação da edificação “pra ver o que pode ser feito, mas, a princípio, escoramento de imediato”, concluiu. 

Os proprietários da loja de EPIs e do prédio estavam no local, mas não quiseram dar entrevista.