Varíola dos macacos: sobem para três os casos confirmados da doença em Betim

Subiu para três o número de casos confirmados de monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, em Betim, na região metropolitana. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (15) pela Secretaria Municipal de Saúde.

O primeiro caso positivo, divulgado no doa 3 de agosto, é de um homem de 40 anos, morador da regional Imbiruçu. 

O segundo é de uma mulher de 26 anos, que apresentou os sintomas ainda gestante, no dia 4 de agosto. "O parto foi realizado nesse domingo (14), e a criança nasceu bem. A mãe e o bebê estão em isolamento no Centro Materno-infantil e apresentam quadro clínico estável", informa a Secretaria de Saúde. 

Foi feita a coleta de exame do recém-nascido e enviada para análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed). Conforme a pasta, os contatos próximos à mulher também estão sendo acompanhados. "Não há risco de contaminação dos outros pacientes do centro materno.  A Secretaria de Saúde está empenhando todos os recursos necessários para garantir a segurança hospitalar", declara a pasta. 

Já o terceiro paciente confirmado é um homem, de 39 anos, que foi atendido em uma unidade da rede privada em Belo Horizonte. 

Balanço

Até este segunda (15), foram notificados 28 casos suspeitos da nova varíola (monkeypox) no município, sendo que três casos foram confirmados, 13 deram negativo para a doença e 12 estão em investigação.

Entenda

A transmissão da varíola do macaco ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano acontece entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

Diante disso, o contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Conforme o Instituto Butantan, o período de incubação da varíola do macaco é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Assim como ocorre com a Covid-19, o tratamento da varíola dos macacos também requer isolamento de 21 dias, com o paciente sob observação médica.