Roubo

Motorista de aplicativo de Betim é feito refém em assalto

Criminosos renderam a vítima no fim da corrida, já em Belo Horizonte, e a soltaram em Ibirité cerca de duas horas depois

Publicado em 08 de novembro de 2022 | 19:23

 
 

O profissional de educação física betinense Lucas Seabra, de 27 anos, foi feito refém durante um assalto e teve o veículo, o celular, dinheiro e cartões roubados por uma dupla de assaltantes. Ele conta que, esporadicamente, trabalha como motorista de transporte por aplicativo. No domingo (6), recebeu uma solicitação por volta das 16h45 para fazer uma viagem do bairro Imbiruçu, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, até o Madre Gertrudes, na capital.

“A corrida foi solicitada por uma mulher, mas, quando cheguei ao local, havia dois homens. Eles anunciaram o assalto quando eu já estava perto do destino”, diz Seabra. 

De acordo com a vítima, os assaltantes, que aparentavam ter 25 e 35 anos, aproximadamente, exigiram que ele se sentasse no banco de trás do veículo. Um dos homens, então, assumiu a direção e seguiu até o bairro Petrovale, em Ibirité, também na região metropolitana, onde Seabra foi solto por volta das 18h30. 

O profissional de educação física lembra que, durante o trajeto, a dupla fazia ameaças constantes, afirmando que atirariam se ele ficasse olhando para os suspeitos e que iriam atrás dele caso acionasse a polícia. “Eles tiraram foto do meu documento falando que iam pegar meu endereço por meio dele”, afirma o betinense, que, em vários momentos, teve uma arma encostada na cintura.

Depois de ser solto pelos criminosos, Seabra caminhou alguns minutos até conseguir pedir ajuda em um bar no bairro Guanabara, ainda em Ibirité. Preocupado em se afastar rapidamente da região em que foi deixado pelos assaltantes, ele seguiu para uma base policial no bairro Novo Amazonas, em Betim, onde registrou um boletim de ocorrência.

O veículo roubado - um Uno Vivace prata, placas HNG 4764 - ainda não foi encontrado. A preocupação da vítima, agora, é que o seguro não cubra o prejuízo, já que o carro é da tia dele, e a apólice não prevê ressarcimento em caso de uso para atividade remunerada. “Só fui saber disso depois”, lamenta Seabra.