Seis dias após adutora se romper, comerciantes de Betim relatam falta d'água
Diante do abastecimento estar comprometido, lojistas contam que estão comprando água; Copasa diz que técnicos trabalham de forma ininterrupta pra solucionar o problema
Seis dias após o rompimento de uma adutora, localizada na travessia do rio Paraopeba, em Betim, na região metropolitana, comerciantes da região Central da cidade continuam relatando, nesta segunda-feira (7), problemas no fornecimento de água.
Segundo a proprietária de um restaurante localizado na avenida Governado Valadares, Geisa Paula Nogueira, se o fornecimento continuar comprometido, há possibilidade de o estabelecimento ter que ser fechado. "A situação está muito complicada. A gente vem tendo problemas com o fornecimento de água desde quinta-feira (3). Já é a segunda vez que a gente compra caminhão-pipa e tivemos que comprar uma caixa d'água de 5.000 litros. A gente está tendo muito prejuízo", diz.
Gerente de uma óptica na via, Marcus Vinícius Azevedo Cruz, a vazão de água na loja está bem fracionada. "Estamos sem água aqui desde sexta-feira. Tivemos que comprar galão de água para beber e fazer a limpeza. Ficar sem água não tem jeito", salienta.
A reportagem entrou em contato com a Copasa hoje para saber da situação, mas não obteve retorno.
Nesse domingo (6), a estatal informou que técnicos da companhia trabalham de forma ininterrupta desde o rompimento para tentar restabelecer o fornecimento de água. Além disso, caminhões pipa abastecem os reservatórios de água da região.
A empresa explicou que uma tubulação provisória deve ficar pronta entre 15 e 20 dias. Até lá, o fornecimento de água para toda a região metropolitana pode ficar comprometido.
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