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Artesãos de Betim se reúnem em loja colaborativa

Artesanato Raiz foi inaugurada na última sexta (29), no Partage; espaço tem trabalhos de quase 50 profissionais

Por Iêva Tatiana

Publicado em 06 de dezembro de 2024 | 09:00

 
 
Espaço no Partage Shopping busca apresentar e reconhecer o trabalho dos artesãos mineiros, além, é claro, de atrair consumidores do município Espaço no Partage Shopping busca apresentar e reconhecer o trabalho dos artesãos mineiros, além, é claro, de atrair consumidores do município Foto: Carolina Miranda

Um grupo de 48 artesãos de Betim, municípios da região metropolitana e outras localidades de Minas se reuniu para expor e vender seu trabalho em uma loja colaborativa no Partage Shopping.

O empreendimento, batizado de Artesanato Raiz, foi inaugurado na última sexta-feira (29), no terceiro piso do centro de compras. A proposta é aproveitar o aquecimento econômico proporcionado pela proximidade do Natal – considerado a melhor época do ano para o comércio –, mas sem deixar de mirar futuras colheitas.

“O artesanato sempre esteve presente na minha vida. A partir do momento em que eu comecei a ver a realidade dos artesãos e o sonho deles de ter uma loja, principalmente em um dos maiores shoppings de Betim, eu agarrei a oportunidade”, afirma a idealizadora da iniciativa, Fabrícia Nascimento.

Após o lançamento do espaço em plena Black Friday – e com um movimento bom de clientes logo nos três primeiros dias, vale ressaltar –, a expectativa, agora, é que o ritmo de vendas se mantenha e permita que o negócio, de fato, se enraíze no shopping.

“Vários artesãos estarão trabalhando aqui em escala, porque eu espero realmente um movimento grande de vendas. Além do atendimento presencial, temos nosso Instagram e teremos futuramente um site”, adianta Fabrícia. 

Crochê

Claudia Moreira é uma das artistas que compõem o grupo e está animada com a novidade: “Betim é muito rica nesse segmento, mas muita gente procurava fora. A cidade realmente precisava de um espaço como esse, e a escolha do local foi muito sábia”. 

Quem vê as bolsas de crochê feitas por ela mal pode acreditar que o ofício de hoje teve início há apenas um ano e meio. “Comecei a partir de uma busca pra fugir da ansiedade após uma cirurgia ortopédica que me afastou do trabalho”, conta a artesã.

Sustentação

O nome da loja colaborativa foi sugerido por uma amiga de Fabrícia Nascimento, que adorou a proposta. “É uma coisa forte, que nos une. É o sonho de todo artesão, é o trabalho de cada um”, diz.

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